May 24, 2010 in Business, Current Affairs | Permalink | Comments (3) | TrackBack (0)
Na semana passada participei do Man in the Arena, o videocast do Miguel e do Leo Kuba. Conversamos sobre Morten Lund no le Web'08, dieta de informação, um pouco de literatura, CRMs, etc. Ainda bem que algumas piadas -- que não fui só eu que fiz -- foram cortadas na edição final. ;-)
Apr 26, 2010 in Books, Business, Current Affairs, Web/Tech | Permalink | Comments (1) | TrackBack (0)
Está muito bem escrita e engraçada a apresentação da Época Negócios deste mês, assinada por dois editores convidados: Pedro Moreira Salles e Horácio Lafer Piva. Suponho até que jornalistas não tenham interferido no texto, apesar de, pelos exemplares que tenho acompanhado -- acompanhava mais no começo, é verdade --, ela ser a mais interessante e bem redigida do ramo. Um ramo -- o de revistas de negócios brasileiras --, aliás, cá entre nós, meio careta, copycat. (A principal inspiração da Época Negócios, por sinal, se foi faz tempo.)
Os assuntos também estão bem escolhidos: leitores digitais com entrevistados ameaçados: Roberto Irineu Marinho, Otávio Frias Filho, Ruy Mesquita; uma reportagem sobre a da Igreja Católica do ponto de vista corporativo; outra sobre o mercado de arte contemporânea ("cansado de perder dinheiro em com arte contemporânea, um de nós", etc.); etc. No final do editorial, uma sugestão: "desde já, oferecemos à Editora Globo dois esforçados editores pelo preço de um". Globo, aproveite.
Mar 16, 2010 in Business, Magazine | Permalink | Comments (0) | TrackBack (0)
Acompanhei a gravação -- meio que por acaso -- desta versão 000, como eles dizem, do videocast do Leo e do Miguel. Os caras são extremamente bem informados e têm opiniões muito boas sobre o que está acontecendo na internet -- e dão dicas interessantes de blogs, sites, etc. Espero que incluam mais um zero no título de uma próxima edição, para que consigam chegar pelo menos no programa 9999.
Mar 15, 2010 in Business, Internet, Weblogs | Permalink | Comments (3) | TrackBack (0)
Feb 25, 2010 in Business, Politics | Permalink | Comments (2) | TrackBack (0)
Só agora acabei de ler a reportagem da The Economist sobre o Brasil -- um pouco atrasado, mas tudo bem. É um clássico. É legal ver o desapego ideológico deles: elogiando o espírito prático de Lula, por exemplo, mas destacando a sua sorte (em pegar uma situação mundial favorável ao país e em suceder Fernando Henrique) e a sua esquizofrenia político-econômica (elogiando o MST e, ao mesmo tempo, financiando com o BNDES a estruturação do maior produtor de carne do mundo). É sempre um alívio rever esses assuntos de uma forma mais organizada, clara -- e até por isso muitas vezes mais crítica.
O resumo das nossas crises mais recentes é didático. E gostei muito também deste trecho do segundo parágrafo: "the country is enjoying probably its best moment since a group of Portuguese sailors (looking for India) washed up on its shores in 1500. Brazil has been democratic before, it has had economic growth before and it has had low inflation before. But it has never before sustained all three at the same time." A reportagem é no geral elogiosa, mas não ingênua: "Judged against its own past, Brazil is doing astonishingle well. Judged agaisnt its potential, it still fares poorly". Este é o ponto.
Algumas observações mais, digamos, sociológicas são bem precisas e até engraçadas, como quando o Brasil é separado em duas classes: uma delas "runs on sushi and is usually suntanned". Também gostei de ver que o repórter visitou -- além de lugares mais óbvios, como a fábrica da Embraer -- destinos mais remotos: como Canudos, no sertão da Bahia, onde "todo mundo tem celular", e um shopping recém inaugurado em Diadema, "complete with neoclassical flourishes and the odd piece of what looks like marble".
Que, completa o texto, "'é um bom lugar para comer um pão de queijo e refletir sobre o que era este lugar há apenas uma década atrás". Foi exatamente o que fiz outro dia, aliás, num sábado à tarde num Rei do Mate no Shopping Bonsucesso. Nada ilustra melhor a realidade do que a própria realidade, afinal.
Dec 05, 2009 in Business, Current Affairs | Permalink | Comments (4) | TrackBack (0)
Jill Lepore escreveu um texto muito conveniente -- considerando a forma como organizamos hoje a nossa vida -- na última New Yorker, que ainda não chegou aqui: "Not so Fast: Scientific management started as a way to work. How did it become a way of life?". Lepore -- que, aliás, estagiou com Michael Porter nos anos 80 -- conta aquelas histórias sobre a origem da administração de empresas, e é divertido quando reconhece: Schimidt, o operário modelo de Taylor, hoje somos todos nós. Não é um iPod que nos separa espiritualmente de quem trabalha com um torno.
A administração científica, assim como alguma coisa parecida com o modelo atual de consultoria, começou com Taylor: inclusive, parece, várias picaretagens listadas por Matthew Stewart em The Management Myth: Why the Experts Keep Getting It Wrong, que Lepore já começa citando no segundo parágrafo. Mas ela foi, depois de Taylor, aplicada em casa pelo casal de acadêmicos Frank e Lilian Gilbreth, que adotou todas as ferramentas gerenciais existentes em sua rotina familiar: de um conselho de administração em que participavam seus doze filhos até -- o que, com essa prole, fazia todo sentido -- a estratégia de ganho em escala.
O penúltimo parágrafo do artigo é talvez o mais interessante: "Gilbreth tried to teach people to save time for joy, but not everyone wants to hurry a pie. Sometimes the best part of making a pie is the mess, and rolling the dough too thin so you've got some extra for jam tarts, and for playing with. In the Taylorized world, something has been lost and, until it's found, adding a few case studies to the curriculum at Harvard Business School probably isn't enough".
Oct 10, 2009 in Business | Permalink | Comments (1)
Aquelas 30 dicas para montar uma empresa foram publicadas este mês pela revista Segredo do Sucesso -- que eu também não sei qual é, mas enfim. Sei pelo menos que a revista já está nas bancas.
May 06, 2009 in Business | Permalink | Comments (0) | TrackBack (0)
Dec 12, 2008 in Business | Permalink | Comments (1) | TrackBack (0)
James Surowiecki escreve a The Financial Page, uma coluna sobre economia e negócios na New Yorker que é imperdível. Ele pega os assuntos da moda, da semana, e sempre olha de um ângulo diferente, curioso, que os maiores jornais deixam passar. Sobre micro-crédito, por exemplo: "Microloans make poor borrowers better off. But, on their own, they often don’t do much to make poor countries richer. (...) What poor countries need most, then, is not more microbusinesses. They need more small-to-medium-sized enterprises".
Dec 03, 2008 in Business, Weblogs | Permalink | Comments (1) | TrackBack (0)
Publiquei na ResultsON — uma revista bacana, talvez a mais bacana no Brasil, de business — um artigo rápido, curto, com 12 fundamentos que tento seguir. Aqui vão três:
Dec 02, 2008 in Business | Permalink | Comments (0) | TrackBack (0)
Nov 19, 2008 in Business | Permalink | Comments (5) | TrackBack (0)
Disclaimer: você vai reconhecer várias dessas dicas lendo e/ou ouvindo estes caras: Paul Graham, Marc Andreessen, Hugh MacLeod
,Michael E. Gerber
, Ben Casnocha
, Guy Kawasaki
, Seth Godin
, Marc Cuban, Brad Feld, Jason Calacanis, Marcel Telles.
Aug 02, 2008 in Business | Permalink | Comments (33) | TrackBack (0)
Um amigo me pediu três dicas de livros de business, e aqui vão (a nota ao lado é baseada no critério da Inc.):
Estive recentemente, aliás, num encontro com o Marcel Telles, e os dois livros que ele recomendou foram Fazendo o que importa e o Double Your Profits
. O James Kilts, claro, ele conhece bem pessoalmente, porque o Jorge Paulo Lemann – citado no livro, aliás – , seu sócio, estava no board da Gillete quando James Kilts, contratado por Warren Buffet, foi CEO.
Mas o clássico mesmo, e pouquíssimo conhecido, é o Double Your Profits, que o Marcel Telles acha que é talvez o melhor livro de business já escrito e – concordo – provavelmente o com título mais estúpido. Bob Fifer escreve com uma clareza e uma sem-cerimônia que são raríssimos em ambientes corporativos. Ah, e o sub-título, pra completar: "In Six Months or Less".
Jul 02, 2008 in Books, Business | Permalink | Comments (1) | TrackBack (0)
Só reparei agora no critério que a Inc. usa para dar nota aos livros que resenham: "1 = Quem mexeu no meu queijo, 10 = Good to Great . Alguém entenderia a diferença, no Brasil?
Jul 01, 2008 in Books, Business | Permalink | Comments (0) | TrackBack (0)
Descobri agora, por um anúncio na piauí – também fiz o meu –, esta revista ResultsON. Falta uma revista assim no Brasil – com uma pauta menos careta, menos corporativa sobre business e, ao mesmo tempo, ligada também em assuntos que não são só tecnologia. Faltava, talvez.
Jun 28, 2008 in Business, Magazine | Permalink | Comments (0) | TrackBack (0)
Para quem ainda não acredita, agora - se não bastasse a Economist - na New Yorker:
Few believe that newspapers in their current printed form will survive. Newspaper companies are losing advertisers, readers, market value, and, in some cases, their sense of mission at a pace that would have been barely imaginable just four years ago. Bill Keller, the executive editor of the Times, said recently in a speech in London, "At places where editors and publishers gather, the mood these days is funereal. Editors ask one another, 'How are you?,' in that sober tone one employs with friends who have just emerged from rehab or a messy divorce." Keller's speech appeared on the Web site of its sponsor, the Guardian, under the headline "NOT DEAD YET." Perhaps not, but trends in circulation and advertising––the rise of the Internet, which has made the daily newspaper look slow and unresponsive; the advent of Craigslist, which is wiping out classified advertising––have created a palpable sense of doom. Independent, publicly traded American newspapers have lost forty-two per cent of their market value in the past three years, according to the media entrepreneur Alan Mutter. Few corporations have been punished on Wall Street the way those who dare to invest in the newspaper business have.
Pelo Julio.
Mar 28, 2008 in Business | Permalink | Comments (0) | TrackBack (0)
Mark Pincus é dos empreendedores que mais gosto: sua biografia – disse isso uma vez – é uma banana ao esquema corporativo convencional. Ele que me convenceu a não tirar esse "Enviado do meu Blackberry®" dos posts remotos – que me irritam mas pelo menos explicam que foi escrito da rua. E o Wallstrip – que faz análise de empresas num estilo totalmente tranquilo – é um programa que não costumo perder. Boa entrevista, portanto:
Aug 06, 2007 in Business | Permalink | Comments (3) | TrackBack (0)
O Julio me mandou ontem – ainda em Word – a entrevista que fez com o Pedro Doria: internet, jornalismo, mulheres, viagens, etc. O Pedro é muito inteligente e bem informado. E algumas respostas foram pequenos ensaios, como a 8, sobre blogs: "não temos, no Brasil, muita cultura de discussão". Engraçado que ele aposta na sobrevida de uma indústra que está em frangalhos: "quem apostar contra os grandes vai perder". E acha fundamental que jornalistas entendam mais sobre business, mas não reconhece que o Nomínimo estava sentado num modelo furado, atrasado. Enfim: concordando ou não, ele tem bons argumentos, e a entrevista é imperdível. Entevista que, aliás, como lembrou o Julio, nunca sairia num desses "grandes". Pode apostar.
A entrevista está aqui. Em primeira mão: porque, oficialmente, só vai ao ar na semana que vem.
Aug 01, 2007 in Business, Web/Tech | Permalink | Comments (2) | TrackBack (0)
O Nomínimo publicou seu epitáfio. Mandei minhas observações para o editor para alguns colaboradores do site, na semana passada, e recebei emails que começavam mais ou menos assim: "muito interessante a sua análise", "concordo com eles [os meus comentários]", "sua análise está errada. Errada porque você não conhece os fatos", "concordo com metade da sua análise", etc.
O Nomínimo tinha três problemas principais. Estes dois são superficiais ou corrigíveis: (1) criar uma comunidade de leitores mais organizada e mais próxima dos colaboradores e (2) ampliar as possibilidades de receita. Mas o problema estrutural que afundou o Nomínimo é este: eles montaram uma empresa low-cost enquanto deviam funcionar num esquema no-cost. A vantagem da internet não é ser barata. É ser de graça. Eles administravam uma "gama de custos" – como tentou justificar um colunista – que não deveria existir.
Eles provavelmente remuneravam os colaboradores num modelo de jornal impresso. E estavam reclamando de despesas de hospedagem. Eles queriam montar um portal mas deviam estar se dividindo em blogs. Um blog profissional custa uns 15 dólares por mês, e desconfio que um blog como o do Guilherme Fiuza, por exemplo, deva gerar visitação suficiente para uma receita de AdSense significativa. Eles deviam ter aprendido com o Digestivo e com o Interney, mas estavam olhando para o Salon e o Slate.
Uma leitura como Getting Real teria estimulado o "talento empreendedor" do qual agora sentem falta. E talvez evitasse o constrangimento de fecharem as portas posando de "vítima de inanição financeira decorrente do desinteresse quase geral de patrocinadores e anunciantes". Porque aprenderiam que uma empresa que quebra não é vitima de ninguém mais senão de seu próprio dono e dos seus gerentes. Aliás, o Nomínimo tinha um gerente?
Jul 02, 2007 in Business, Internet | Permalink | Comments (4) | TrackBack (0)
O Brad Feld e o Fred Wilson – que escrevem os blogs de business que mais gosto – não estão acreditando: Marc Andreessen – fundador do Netscape – montou um blog e está escrevendo um post melhor do que o outro. Já recomendei aqui. Mas li ontem o seu guia para startups, The Pmarca Guide to Startup, part 1: Why not to do a startup, e também fiquei impressionado: está quase passando os dois e virando o meu blog de business favorito.
Jun 22, 2007 in Business | Permalink | Comments (1) | TrackBack (0)
O Foreword do Paul Grahan para o Founders at Work são duas páginas preciosas sobre business. Primeiro ele diz que a idéia que muita gente tem de business – daquele cara todo serião, de terno, numa reunião provavelmente entediante – é o que atrapalha muita gente a entender uma empresa como ela é. Principalmente quando esta sendo fundada. Esse espírito duro, quadrado, coorporativo não é o que uma empresa deve ter: é o que ela deve – com todas as forças - evitar.
O ponto é que uma empresa nova não deve se espelhar no "profissionalismo", na "eficiência", na "organização" de uma Fortune 500. Tudo com aspas, repare. Empresas grandes e de sucesso acertaram muito, claro, mas normalmente existe um ambiente nelas que é pesado, burocrático, lento. Elas funcionam apesar dos ternos e das reuniões – e não por causa deles.
Uma startup de sucesso talvez seja – diz Paul – a parte mais produtiva da economia. Elas é que tem que ensinar muito às empresas mais maduras. Tudo bem: você entra numa empresa que está começando e se assusta: isto não tem cara de empresa. Mas é isso: é exatamente essa "cara de empresa" que atrapalha a produtividade de muitas empresas.
Fico quase emocionado quando leio que uma startup é como um carro de Formula 1: "It looks weird, but it goes fast".
Jun 22, 2007 in Books, Business | Permalink | Comments (1) | TrackBack (0)
Atualizei agora o meu perfil no Linkedin. Mais para ver como funciona. Pouca gente usa o site no Brasil, apesar de ser extremamente útil. Me lembro sempre do Reid Hoffman, CEO do site, em ótima entrevista no Venture Voice: dizendo que desistiu de ser um public intellectual, que escreve no New York Review of Books e na Atlantic Monthly, para montar na internet alguma coisa que transformasse a sociedade mais profundamente. Fez bem.
Jun 19, 2007 in Business, Current Affairs | Permalink | Comments (0) | TrackBack (0)
Marc Andreessen – um dos fundadores do Netscape – montou agora um dos melhores blogs de business: o pmarca. Seu post How to hire the best people you've ever worked with é um clássico. Concordei especialmente das características que ele acha fundamental que a pessoa certa tenha: drive, curiosidade e ética. O último ponto – ética – é óbvio, mas os outros dois não são. Muita gente fala em "inteligência", "capacidade analítica", "expertise", etc. E drive e curiosidade são diferentes de tudo isso.
Drive é uma coisa impossível de disfarçar. É uma questão quase espiritual. É – resumidamente – saber que você não vai nascer de novo. E que tudo que está aí em volta existe porque alguém foi lá, colocou a mão na massa e fez: dos nossos carros aos prédios ao sistema de emails que usamos. É o oposto daquela postura mole, lenta, de quem acha que o mundo nasceu pronto. Uma empresa sem drive é um departamento público.
Curiosidade é reconhecer que o mundo é interessante. Alguém curioso dificilmente fica entediado. E aprende tudo rápido. Eu adoro pessoas que perguntam demais, por exemplo. É a forma mais prática de saber como as coisas funcionam. Curiosidade também não se aprende na escola nem no trabalho. Ou você tem ou não tem. E um espírito sem curiosidade é um espírito manco.
Ética é o básico. Nada funciona sem confiança. Drive e curiosidade mal orientados podem gerar aqueles pequenos ditadores. Ou simplesmente uma pessoa que ninguém quer ter do lado.
Marc – enfim – conseguiu resumir o que uma pessoa precisa para trabalhar bem. E, se quiser, para viver bem.
Jun 18, 2007 in Business | Permalink | Comments (3) | TrackBack (0)
Este é o video que o chefe do Scoble passava na Microsoft para explicar a situação em que a sua equipe estava. É essa vibração que faz com que uma empresa – ou um time – seja diferente. O resto é burocracia.
Jun 06, 2007 in Business | Permalink | Comments (1) | TrackBack (0)
Ben Casnocha montou a sua empresa com 14 anos, e agora, com 19, lançou My Start-Up Life. O Bred Feld – que está sempre falando dele – recomendou sua entrevista que saiu na ABC. Fiquei muito impressionado como Ben é articulado e gostei destes pontos dele:
Assisti um video do Ben no Youtube. Muitas coisas interessantes também:
May 30, 2007 in Business | Permalink | Comments (0) | TrackBack (0)
Bo Peabody talvez tenha sido o principal responsável por popularizar, nos anos 90, a imagem do CEO de Internet jovem, milionário e bon-vivant. Ele instalou sua empresa, a Tripod, na beira da montanha em Massaschusetts, e aparecia nas revistas esquiando, indo de mountain bike para o escritório. Aos 28 anos, em 1998, vendeu a Tripod para a Lycos por U$58 milhões. Em 2005, Bo publicou este livrinho – Lucky or Smart: Secrets to an Entrepreneurial Life – para responder definitivamente a pergunta que todo mundo fazia: "afinal, Bo, você é sortudo ou inteligente?".
A resposta dele é que "fui inteligente o suficiente para perceber quando estava com sorte". Bo tem uma altíssima capacidade de auto-análise. Ele confessa que criou essa imagem de CEO bacana, cool, para promover a sua empresa, e escondeu as 100 horas de trabalho por semana, as noites sem dormir, os ataques de ansiedade, as aflições de um CEO de 24 anos justificando as receitas fracas da sua empresa para um board de uma dúzia de venture capitalists decepcionados. Alguns outros segredos e recomendações que Bo compartilha em seu livro:
May 28, 2007 in Business | Permalink | Comments (2) | TrackBack (0)
Instalei e usei o Salesforce, no ano passado, para gerenciar o relacionamento com clientes numa empresa, e, olha, funciona. Eu, que não entendo nada de programação, passei o cartão de crédito e personalizei o produto pra gente. É ridiculamente fácil. Nada de instalar software, nada de manutenção, nada de reunião para estabelecer processos de vendas. Em 15 dias o negócio estava rodando. E o Salesforce nem tinha escritório aqui no Brasil, como hoje tem. Vi agora este video no Wallstrip. Assista e entenda por que a geração de softwares antiga está nas trevas.
May 24, 2007 in Business | Permalink | Comments (2) | TrackBack (0)
Estou buscando uma pessoa empreendedora para trabalhar numa startup de Internet. Preciso de alguém que seja uma espécie de mini-Diretor de Operações da empresa, que oferecerá anúncios gratuitos para um tipo de produto. Neste primeiro momento, as principais atividades da pessoa serão:
Esta pessoa trabalhará ao lado dos fundadores e participará das decisões mais estratégicas e das mais operacionais. Deve ser alguém que conheça o conceito de web2.0, que goste de colocar a mão na graxa e que o sonho seja participar de uma empresa praticamente do momento zero. O site entra no ar em um mês.
Caso você se identifique, por favor, mande seu cv para este email. Caso conheça alguém com este perfil, dê um toque para o seu amigo. Se tiver alguma dúvida, estamos aí.
May 21, 2007 in Business | Permalink | Comments (0) | TrackBack (0)
Acabou de sair o livro novo do Scott Berkun: The Myths of Innovation. Resumi seu primeiro livro, The Art of Project Management
, como a bíblia da produtividade em equipe. Seu texto é transparente e é cheio de insights, mas ele tem também duas características raras em livros de business: é elegante e é repleto das melhores referências literárias.
Por isso eu estava ansioso com o lançamento de The Myths no seu blog, onde publicava trechos de capítulos e pedia comentários dos leitores. Li agora, aliás, um dos capítulos, People love new ideas, que dá o tom do livro: "The secret tragedy of innovators is that their desire to improve the world is rarely matched by support from the people they hope to help".
May 20, 2007 in Books, Business | Permalink | Comments (0) | TrackBack (0)
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