Esbarrei hoje com O Erro de Descartes, e, na primeira página em que abri aleatoriamente, encontrei esta frase: "Há cerca de um século, William James, cujas intuições acerca da mente humana só encontraram rivais em Shakespeare e Freud, apresentou uma hipótese verdadeiramente surpreendente sobre a natureza das emoções e dos sentimentos."
E ninguém lê William James. Sou fã do Henry, seu irmão, sobre quem já escrevi aqui várias vezes, mas é impressionante que uma família tenha produzido dois escritores assim: tão diferentes e tão, digamos, importantes. Me lembro de Colm Tóibín, que escreveu sobre os anos áureos de Henry, na Casa do Saber, dizendo que o fato de o pai deles ter sido um boa-vida que lia muito mas não produziu nada deve ter estimulado nos dois irmãos essa obsessão ao trabalho. Curioso.
Mas enfim: eu também não li William James, mas acho que agora, antes tarde, vou atrás.
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